As pequenas repúblicas que formavam a Jugoslávia começaram a demonstrar o desejo do fim do partido único e da instalação de uma democracia. Também queriam ter mais autonomia; foi assim que a Jugoslávia começou a entrar em crise.
Em junho de 1991, Eslovénia e Croácia declararam independência e fizeram eleições presidenciais. Em 18 de setembro, seguindo o exemplo desses países, a Macedónia também declarou sua independência. Quase um mês depois, em 15 de outubro, a Bósnia e Herzegovina fez o mesmo, mas essa foi uma luta à parte.
Na província de Kosovo, aproximadamente 90% da população era albanesa, e 10% era sérvia. Em 1998, os albaneses do Kosovo fizeram um movimento para que fossem separados da Jugoslávia, mas o exército reagiu violentamente. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, ou OTAN) pressionou Milosevic para pôr fim aos ataques. A OTAN (liderada pelos Estados Unidos) lançaram ataques durante 78 dias e causaram enormes destruições. Milosevic foi submetido a julgamento no Tribunal Penal. Por essa altura, toda a região estava com uma difícil situação econômica e o Kosovo passou a ser administrado pela ONU.
De toda a Jugoslávia só restaram Sérvia e Montenegro, que em 2003 fundaram a União da Sérvia e Montenegro. Mas como já era previsto, em 21 de maio de 2006 ocorreu um plebiscito onde 55,5% dos montenegrinos expressaram o desejo de separação. Em 3 de junho de 2006, Montenegro declarou-se independente, e, apenas dois dias depois, a Sérvia declarou-se também.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
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